O dólar à vista fechou a sessão de quinta-feira (18) com um leve aumento de 0,02%, atingindo R$ 4,9306. Esse foi o quarto aumento consecutivo da moeda norte-americana usada em transações internacionais. Em seu último registro, a cotação estava em R$ 4,9296.
Por outro lado, o Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou o pregão com mais uma queda de 0,60%, chegando a 127.316 pontos, o menor nível em mais de um mês. Na semana anterior, o índice havia recuado para 130.649 pontos. Cada ponto equivale a 1 real.
Economistas entrevistados pela Agência Brasil apontaram que os movimentos financeiros foram influenciados pelos dados de inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No cenário nacional, a discussão sobre a reoneração da folha de pagamento chamou a atenção do mercado, renovando os receios com a crise fiscal do país.
No exterior, a fala do diretor do Federal Reserve (Banco Central), Christopher Waller, sobre as futuras taxas de juros, teve repercussão nos mercados financeiros. Segundo Waller, o Fed não planeja apressar os cortes em sua taxa básica de juros até que fique claro que a queda na inflação será sustentada.
No ano de 2023, o dólar encerrou o ano com uma queda de 8,06%. A máxima histórica foi registrada em 13 de maio de 2020, quando atingiu R$ 5,9007. Desde então, a moeda acumula uma perda de quase 18%. Já a bolsa, no mesmo período, registrou um ganho de mais de 22,28%.
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