A partir de 1º de julho, os bancos serão obrigados a ensinar aos clientes e empresários sobre educação financeira. A regra foi estabelecida por uma resolução conjunta do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional. Em Campo Grande, quase 200 mil pessoas estão endividadas, de acordo com dados de janeiro da PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor).
O objetivo é que cada instituição promova ações de organização e planejamento do orçamento pessoal e familiar, além de oferecer informações úteis sobre formação de poupança e resiliência financeira, prevenção de inadimplência e superendividamento. Cada banco terá seu próprio modelo de ação, desde que aborde esses tópicos.
O Banco Central destacou a importância de disponibilizar conteúdo e ferramentas de acordo com o perfil do público-alvo, incluindo orientação para empresas. Após a implementação das medidas, os bancos terão que garantir a efetividade das ações e indicar ao Banco Central um diretor responsável pelo cumprimento das obrigações.
Para o economista Eugênio Pavão, a educação financeira deveria ser introduzida desde cedo para evitar problemas de endividamento e inadimplência. Segundo ele, a educação financeira ajuda a trazer equilíbrio financeiro e prepara as pessoas para investimentos no futuro.
Outros entrevistados também compartilharam suas experiências e opiniões sobre a educação financeira, demonstrando que a iniciativa dos bancos pode ser benéfica para a população de Campo Grande.
