Uma menina de 7 anos, que estudava em uma escola municipal no Distrito de Anhanduí, em Campo Grande, foi afastada do pai por cinco meses após dar um beijo inocente em um coleguinha. A situação resultou em um inquérito policial e ação na justiça por suposto estupro, que foi descartado após depoimento especial da menina. Agora, o pai entrou com uma ação contra a orientadora e a Prefeitura de Campo Grande, pedindo uma indenização por danos morais.
Durante a conversa com a orientadora e a professora, a menina de 7 anos relatou que costumava beijar o pai e que eles faziam carinhos um no outro, inclusive durante a ausência da mãe, que trabalha à noite. Isso levou a escola a registrar um boletim de ocorrência, resultando no afastamento do pai e da filha.
No entanto, após um depoimento especial, tanto o Ministério Público quanto a decisão judicial entenderam que não havia motivos para o afastamento entre pai e filha, arquivando o caso por falta de provas.
O advogado do pai afirma que a orientadora inventou tudo o que foi relatado e que a criança nunca disse o que está na ata da escola. Ele também menciona que a menina passou por acompanhamento psicológico e, durante a escuta especial, manteve suas respostas consistentes.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para obter mais informações sobre como o caso foi tratado e aguarda resposta.