segunda-feira, 20 maio 2024
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Indivíduo suspeito de execução na fronteira possui antecedentes por agressão e sequestro


Em uma entrevista coletiva na quarta-feira (17), a Polícia Nacional do Paraguai revelou que o suposto responsável pelo massacre que resultou na morte de seis pessoas em uma fazenda em Cerro Corá, município localizado no distrito de Amambay, estava sendo investigado por quatro sequestros entre 2019 e 2023.

Ángel Vera Benítez, 30 anos, foi preso no assentamento Romero Cué, em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande. Foi divulgado que um dos casos aconteceu em Capitán Bado. Segundo a imprensa, o suspeito tem histórico de agressões e extorsões.

De acordo com o diretor-geral de investigações criminais César Silguero, em declaração ao ABC Color, existem várias teorias sobre o que levou ao massacre, incluindo a possibilidade de que os trabalhadores da fazenda tenham reconhecido os envolvidos.

“A prisão desta pessoa nos dá a oportunidade de alcançar o último elo deste grupo. Provas relacionadas ao veículo abandonado foram recolhidas. Todos esses elementos estão sendo processados. Há pessoas que precisam ser identificadas e queremos proteger informações sensíveis”, disse o responsável.

Além de Ángel, Luisa Escobar e Arnaldo Vera Benitez, companheira e irmão do suspeito, também foram presos.

De acordo com informações do jornal Última Hora, os assassinos teriam se passado por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), usando uniformes camuflados na ação, que ocorreu em 11 de janeiro. Na chacina, as vítimas foram amarradas e executadas. A maioria foi morta com tiros na cabeça e na nuca.

As vítimas foram identificadas como Carlos César Armoa Espínola, Fredy Gabriel Torres Pablino, Alejandro Cabañas Lezcano, Cesar Javier Fleitas Valiente, Reinaldo Franco Sánchez e Javier Pavón González.

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